O mapeamento geotécnico engloba desde a ação até o registro de objetivas observações geológicas, em meio de campo. Para a criação de um mapa geotécnico são necessárias algumas informações: precisa conter alguns dados relacionados às rochas predominantes nas áreas específicas, como os contatos com litologias e estruturas geológicas, aos depósitos superficiais e também fisionomias topográficas e geomorfológicas. O mapeamento geotécnico tem várias finalidades, porém na maioria das vezes é voltada apenas para a pesquisa mineral.
O mapeamento geotécnico constitui-se em diversas fases e é necessário ter um método para a apresentação de cartografia para o planejamento e o uso de território sobre as informações geológicas-geotécnicas. Outro tipo de projeto é sobre construir e assistir obras de Engenharia em geral, sobre os dados característicos da natureza de um mapa geológico. Já o mapa geotécnico abrange alguns dados relacionados à natureza de um mapa geológico e inclui dados compatíveis sobre atributos e particularidades de um solo e o subsolo de um certo território para levar à uma avaliação de seu comportamento, também tem como prever a conduta e os plausíveis dificuldades geológicas-geotécnicas ao decorrer de usufruir dos projetos na engenharia.
O conteúdo do mapeamento geotécnico
O material para detalhar as informações de um mapa geológico-geotécnico são encargo de escala, propósito e da relevância dos distintos fatores geológico-geotécnico, sobre a descrição, sapiência sobre as suas características, de informações disponibilizadas e de apresentação de uma técnica em específico.
Generalizando, tem mapas em pequena escala que são inferiores a 1:10.000, os de média escala são entre 1:100.000 e 1:1000 e os de grande escala (locais) são os superiores a 1:10.000. Já os de grande escala, são aqueles superiores a 1:10.000. Existem análises sobre os sítios de barragens e os mapeamentos das frentes escavadas, mapas geológicos com detalhamento de escala entre 1:5.000 a 1:1000. acolhem essa informação das plantas geológicas ou plantas geológico-geotécnicas.
Não importa o modelo de mapa, existem certas regras e uma quantidade de conhecimentos fundamentais indispensáveis a serem seguidos; entre eles são:
- Topografia e Toponímia;
- Distribuição e descrição das unidades geológicas;
- Espessura de Solos;
- Formações superficiais e Rocha alterada;
- Descontinuidades e Dados estruturais;
- Classificação geotécnica dos solos e rochas;
- Propriedades dos Solos e Rochas;
- Condições hidro-geológicas e geomorfológicas;
- Processos dinâmicos;
- Investigações prévias existentes;
- Riscos geológicos (Vallejo et. al.,2002).
Sobre a análise existe a chamada de direta in loco e ela é totalmente essencial, não pode ser substituída por hipótese alguma e chega a ser simplesmente imprescindível para a execução de um projeto feito sobre construção civil. Um famoso geólogo chamado Haakon Fossen, disse uma vez que ” É difícil exagerar a importância das tradicionais observações de campo de rochas deformadas e suas estruturas. As rochas contém mais informações do que seríamos capazes de extrair delas, e o sucesso de qualquer modelo físico ou numérico se baseia na precisão das observações de campo. A abordagem direta das rochas e de suas estruturas, sem filtros ou interpretações de especialistas ou programas de computação, ainda tem valor inestimável.”
A conclusão que temos sobre o mapeamento geotécnico é de que é um estudo claramente minucioso que requer habilidade do geólogo sobre a definição do solo, das rochas e também é necessário fazer estudo de campo para não sair nada fora de seu planejado.